“O cabeamento subterrâneo elimina riscos associados aos cabos aéreos, como quedas de postes, curtos-circuitos causados por questões climáticas, eletrocussão acidental, acidentes com animais, entre outros”, argumenta Peixoto. Isso, segundo ele, contribuirá diretamente para a segurança dos cidadãos, reduzindo acidentes relacionados à infraestrutura.
Conforme mostrado pela imprensa local, mais de 200 empresas de telecomunicações disputam, com a Equatorial, os cerca de 170 mil postes espalhados pela cidade. Pensando nisso, o presidente da Alego também chama atenção para o aumento da eficiência na prestação do serviço. Ele acredita que, ao reduzir a exposição dos fios, haverá um menor índice de interrupções no fornecimento de energia. “Isso, por sua vez, aumenta a eficiência do sistema elétrico, diminui os custos de manutenção e melhora a qualidade do serviço prestado”, pontua.
Mas não só. Na lista dos benefícios que a fiação subterrânea trará à cidade, Bruno também destaca ganhos significativos ao meio ambiente, além da valorização estética dos espaços públicos. “A adesão desse modelo reduzirá os impactos causados pelos cabos, como a poluição visual e o risco de incêndios, além de minimizar a necessidade de podas de árvores. A instalação subterrânea do cabeamento também melhora a estética, contribuindo para o embelezamento das paisagens, especialmente em áreas de relevância histórica e turística”.
Segundo a proposta, a prestadora do serviço ficará responsável pela implementação do novo modelo de cabeamento. Ademais, o presidente frisa que deverão ser priorizados locais com grande densidade populacional, tráfego de pessoas e de interesse histórico. “É uma emenda para beneficiar todas as cidades goianas”, defendeu o presidente.
A empresa também deverá garantir que todos os novos projetos sejam executados com base no novo modelo, além de buscar parcerias público-privadas para garantir a implementação eficaz do sistema. O texto assinado por Bruno Peixoto exige da concessionária a implantação do modelo em, no máximo, 15 anos, com início previsto já em 2024.