As Forças de Defesa de Israel (IDF) anunciaram neste domingo, 15, a morte do comandante do Hamas, Bilal Al Kedra, responsável pelos ataques terroristas ocorridos no Kibutz Nirim no final de semana anterior. Segundo informações das próprias Forças de Defesa de Israel, Bilal Al Kedra era o comandante do grupo terrorista Hamas no sul de Khan Yunis. Em resposta à inteligência fornecida pela Autoridade de Valores Mobiliários de Israel (ISA), caças das IDF realizaram operações na Faixa de Gaza na noite de sábado, 14, com o objetivo de neutralizar lideranças do Hamas.
Além de Al Kedra, houve relatos de que outros membros do Hamas e da Jihad Islâmica também foram mortos durante os ataques aéreos.
A situação dos civis na Faixa de
As autoridades israelenses continuam a emitir ordens para que os civis da Faixa de Gaza se desloquem para o sul, devido à previsão de ataques adicionais às bases do Hamas no norte da região. Até o momento, aproximadamente 1 milhão de residentes já se deslocaram, o que representa quase metade dos 2,3 milhões de habitantes da região.
Novos desenvolvimentos na ofensiva israelense
No sábado, o Exército israelense anunciou a morte de Ali Qadi, comandante da Nukhba, força de elite do grupo terrorista Hamas. Ele é considerado o principal líder do ataque terrestre. Os militares israelenses divulgaram neste fim de semana imagens que mostram um bloqueio do grupo terrorista às rotas de evacuação. Ao tentar impedir a saída, o Hamas, na prática, tenta usar os civis como escudos humanos.
O posicionamento das autoridades israelenses
“Isso serve para mostrar que temos a inteligência necessária para eliminar a liderança do Hamas, até os terroristas que invadiram, penetraram e massacraram nossos bebês em seus quartos. Portanto, a operação está em andamento”, afirmou o porta-voz do exército Peter Lerner.
A situação permanece tensa na região, com a persistente tensão entre as Forças de Defesa de Israel e os grupos terroristas, e os deslocamentos em massa dos civis, que continuam a buscar refúgio e segurança em áreas consideradas mais seguras. A comunidade internacional mantém um olhar atento sobre os desenvolvimentos na região, preocupada com o impacto humanitário crescente desse conflito.
Por Krysner Jebyos Neves.